Impressionante como não me vinha nada à cabeça.
Era uma manhã linda, as minhas músicas preferidas tocavam aleatóriamente em algum celular desconhecido, a cerveja estava gelada e o meu cheiro de infância, da grama prendida à terra molhada, predominava. E nós. Você estava lindo. As horas que eu (te) perdi para a academia realmente surtiram um efeito ainda melhor que o esperado. Você mexia em meu cabelo e se enciumava com meus comentários provocativos. E a gente ria. As nossas mãos estavam entrelaçadas e o futuro sorria para mim. Meio com ar de moleque brincalhão, mas sem perder a seriedade. Sorria para nós. E eu não estava ali. Não que eu não estivesse feliz. Não que eu não esteja feliz. Não que eu não goste de você.
Apenas não sou assim.
Eu estava pensando se o sono que eu não estava tirando naquele exato momento não me faria falta depois. Pensava em como aquela deliciosa cerveja detonaria minha dieta e aquele sol não seria julgado por mim tão incoveniente se eu estivesse com meus (vergonhos!) enormes óculos escuros.
Eu consegui, sabe? Me sinto orgulhosa. Por te ter e te manter por perto. Um cara legal, finalmente. Para ter na minha cabeça, nos meus braços e no meu coração.
O problema é que aprendi a ser assim. Minha cabeça voa pra longe, os braços procuram outros abraços e o coração se fecha.
Sou assim mesmo.
Impressionante como se passa muita coisa pela minha cabeça...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Controle Remoto
Está tudo sob controle. Você me busca na faculdade, me traz chocolates, pergunta como foi meu dia. Frequento churrasco dos seus amigos, temos gostos parecidos, aceitamos o que não deveríamos aceitar um no outro.
Está tudo bem.
Bem demais.
Pode isso?
Desculpa, eu estava enganada. Sinto muito. Não quero estabilidade. Ainda almejo segurança, mas não abro mão de correr riscos.
Quero alguém que me irrite e me faça dar risada usando apenas uma frase. Riso gostoso, sem deboche. Quero alguém que leia meus pensamentos e não seja certinho. Quero continuar bebendo, continuar fumando, continuar dançando até o chão. E quero ser bem cuidada e deixada em casa depois de tudo isso.
Não, eu não quero usar uma aliança. Apenas queria não sentir vontade de beijar um outro carinha qualquer. Queria decorar um perfume, ter uma interna. Queria não receber olhares de reprovação. Queria não ter opção, por opção minha.
Eu preciso é de um parceiro de crime, que me beije na chuva e me tire pra dançar. Alguém que me adivinhe e saiba escrever sem erros de português. Que me impeça de entrar em brigas e tenha um abraço totalmente ajustado a mim.
Ideal mesmo seria um amigo. Um parceiro, um companheiro. Com benefícios. Um brother que jogue truco. Um ouvinte que me deixasse desabafar. Alguém legal. Com blusas de frio confortáveis e um beijo bom. Alguém pra mim.
Tô querendo. Tô esperando. Com você.
Está tudo bem.
Bem demais.
Pode isso?
Desculpa, eu estava enganada. Sinto muito. Não quero estabilidade. Ainda almejo segurança, mas não abro mão de correr riscos.
Quero alguém que me irrite e me faça dar risada usando apenas uma frase. Riso gostoso, sem deboche. Quero alguém que leia meus pensamentos e não seja certinho. Quero continuar bebendo, continuar fumando, continuar dançando até o chão. E quero ser bem cuidada e deixada em casa depois de tudo isso.
Não, eu não quero usar uma aliança. Apenas queria não sentir vontade de beijar um outro carinha qualquer. Queria decorar um perfume, ter uma interna. Queria não receber olhares de reprovação. Queria não ter opção, por opção minha.
Eu preciso é de um parceiro de crime, que me beije na chuva e me tire pra dançar. Alguém que me adivinhe e saiba escrever sem erros de português. Que me impeça de entrar em brigas e tenha um abraço totalmente ajustado a mim.
Ideal mesmo seria um amigo. Um parceiro, um companheiro. Com benefícios. Um brother que jogue truco. Um ouvinte que me deixasse desabafar. Alguém legal. Com blusas de frio confortáveis e um beijo bom. Alguém pra mim.
Tô querendo. Tô esperando. Com você.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Enquanto eu achar que seu sorriso é meu.
E aí eu ouço um trecho de uma música da Kelly Key (me desculpe!) que dizia "Me ganhou com esse jeito de menino. Tão alegre, tão meigo e distraído..." e eu lembrei de você. E o quanto gosto de você.
Tudo bem, muitos dirão que eu não sei o que quero, mas ao pensar em você, digo, quando penso com vontade em você, não me resta nenhuma dúvida. É você mesmo. Você com essa pele morena, esse cabelo tão mais curto do que a minha preferência, seu time detestável e esse sorriso bobo: gosto. Aliás, você gosta da minha amada faculdade e de cerveja gelada. Arrisca assustadoramente dançar um pagode, manja, ouve e respeita o meu idolatrado rock'n'roll, se diverte com funk e tem toque sertanejo no celular. É inteligente e sabe contar piadas. Tem como eu não gostar?
Eu não sei como você dirige, mas você sabe perfeitamente como me conduzir. Quando. Quanto. Eu costumo chamar de sintonia. Você me adivinha. Sabe exatamente a hora de pegar na minha mão, assim como a hora de pegar na minha bunda. E nunca deixou de me fazer rir. E sorrir.
Você não me irrita. Você me provoca de um jeito que eu, definitivamente, simpatizo muito. Você, assim como eu, não se lembra do nosso primeiro beijo. Mas você me pegou no colo para eu não ser atropelada quando estava bêbada. Ñão me cumprimenta quando eu passo, mas sempre dá um jeito de esbarrar em mim para me dar o gostinho de ver um dos meus sorrisos preferidos bem de perto.
Pode confessar, você também não sabe porque a gente ainda não se resolveu. Sabe que não vai encontrar outra garota que seja tão boa para você como eu sou. Mas enquanto você me chamar de linda, me puxar pela cintura até ganhar um "oi" totalmente mal-humorado e olhar para o alto quando nossos olhares se cruzam... por mim está tudo bem.
Tudo bem, muitos dirão que eu não sei o que quero, mas ao pensar em você, digo, quando penso com vontade em você, não me resta nenhuma dúvida. É você mesmo. Você com essa pele morena, esse cabelo tão mais curto do que a minha preferência, seu time detestável e esse sorriso bobo: gosto. Aliás, você gosta da minha amada faculdade e de cerveja gelada. Arrisca assustadoramente dançar um pagode, manja, ouve e respeita o meu idolatrado rock'n'roll, se diverte com funk e tem toque sertanejo no celular. É inteligente e sabe contar piadas. Tem como eu não gostar?
Eu não sei como você dirige, mas você sabe perfeitamente como me conduzir. Quando. Quanto. Eu costumo chamar de sintonia. Você me adivinha. Sabe exatamente a hora de pegar na minha mão, assim como a hora de pegar na minha bunda. E nunca deixou de me fazer rir. E sorrir.
Você não me irrita. Você me provoca de um jeito que eu, definitivamente, simpatizo muito. Você, assim como eu, não se lembra do nosso primeiro beijo. Mas você me pegou no colo para eu não ser atropelada quando estava bêbada. Ñão me cumprimenta quando eu passo, mas sempre dá um jeito de esbarrar em mim para me dar o gostinho de ver um dos meus sorrisos preferidos bem de perto.
Pode confessar, você também não sabe porque a gente ainda não se resolveu. Sabe que não vai encontrar outra garota que seja tão boa para você como eu sou. Mas enquanto você me chamar de linda, me puxar pela cintura até ganhar um "oi" totalmente mal-humorado e olhar para o alto quando nossos olhares se cruzam... por mim está tudo bem.
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