Imagine uma torneira pigando incessantemente, com um copo posicionado exatamente embaixo dela.
Pense em cada gota que cai, livremente, uma após a outra, acumulando-se. O copo vai enchendo, enchendo, enchendo, enchendo... Talvez um pouco mais devagar do que o normal é verdade, mas lembre-se, é apenas um gotejar. Quem daria importância para simples gotas? Quem pensaria que elas alterariam algo, de fato?
E lá estão as gotas, continuando a cair dentro do copo. E lá está o copo, acumulando cada gota dentro de si.
Eis estão que o copo está absolutamente cheio, e então... cai mais uma gota, apenas mais uma. O copo transborda.
A culpa não é da última gota. Muito menos do pobre copo, que acumulou tantas outras gotas sem reclamar, sem ao menos se manifestar.
O problema estava na torneira o tempo todo.
Dedicado a: Jéssica, Guga, Gustavo, mamãe, papai, irmã-do-meio e todos que gostam de culpar a porra do copo.
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