Imagine uma torneira pigando incessantemente, com um copo posicionado exatamente embaixo dela.
Pense em cada gota que cai, livremente, uma após a outra, acumulando-se. O copo vai enchendo, enchendo, enchendo, enchendo... Talvez um pouco mais devagar do que o normal é verdade, mas lembre-se, é apenas um gotejar. Quem daria importância para simples gotas? Quem pensaria que elas alterariam algo, de fato?
E lá estão as gotas, continuando a cair dentro do copo. E lá está o copo, acumulando cada gota dentro de si.
Eis estão que o copo está absolutamente cheio, e então... cai mais uma gota, apenas mais uma. O copo transborda.
A culpa não é da última gota. Muito menos do pobre copo, que acumulou tantas outras gotas sem reclamar, sem ao menos se manifestar.
O problema estava na torneira o tempo todo.
Dedicado a: Jéssica, Guga, Gustavo, mamãe, papai, irmã-do-meio e todos que gostam de culpar a porra do copo.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
A Fé Solúvel.
Era uma boa cristã. Acreditava em Deus com toda sua alma e coração. Frequentava a missa aos sábados e o grupo de jovens católicos aos domingos. Rezava antes de dormir. Possuía uma fé inabalável.
Considerava seus amigos perfeitos, sua família muito boa e seus problemas oportunidades de melhorar como pessoa. Era uma boa pessoa. De tantas e todas as forma que alguém pode ser uma boa pessoa.
Sua irmã ficou doente. A família só se lembrava da irmã e dos problemas e ninguém tinha tempo para ela. Quando tinha, era tempo para brigar. Aprendeu a ficar no seu canto. O melhor dos amigos abandonou e decepcionou de um modo que até hoje não se sabe se é possível ser feito. Aprendeu a não contar muito com outras pessoas. Alguns amigos a vida foi impondo distâncias, outros vacilaram, outros sabe-se lá o que aconteceu. Sumiram, um a um. Aprendeu a se virar sozinha. Garotos traíram, ela, suas amigas e toda sua crença no amor. Aprendeu a não se apaixonar. As brigas em casa não tinham fim, o diálogo não fluía. Aprendeu a ficar quieta. Terminou a escola com mérito, entrou na faculdade que queria. Ninguém reparou. Aprendeu a não sonhar.
Fé é solúvel? Igual café em pó?
Pois em meio a tudo, ela se esqueceu de rezar. Esqueceu também quando se esqueceu.
Por favor, não me analise
Não fique procurando
cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise
profunda, quanto mais eu!
Ciumenta, exigente, insegura, carente
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigência
um grito de carência,
um pedido de amor!
Amor, amor é síntese,
uma integração de dados:
não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
(ninguém abraça um pedaço),
me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeita, amor!
Do livro "Bom dia amor!", 1990.
Mirthes Mathias.
Considerava seus amigos perfeitos, sua família muito boa e seus problemas oportunidades de melhorar como pessoa. Era uma boa pessoa. De tantas e todas as forma que alguém pode ser uma boa pessoa.
Sua irmã ficou doente. A família só se lembrava da irmã e dos problemas e ninguém tinha tempo para ela. Quando tinha, era tempo para brigar. Aprendeu a ficar no seu canto. O melhor dos amigos abandonou e decepcionou de um modo que até hoje não se sabe se é possível ser feito. Aprendeu a não contar muito com outras pessoas. Alguns amigos a vida foi impondo distâncias, outros vacilaram, outros sabe-se lá o que aconteceu. Sumiram, um a um. Aprendeu a se virar sozinha. Garotos traíram, ela, suas amigas e toda sua crença no amor. Aprendeu a não se apaixonar. As brigas em casa não tinham fim, o diálogo não fluía. Aprendeu a ficar quieta. Terminou a escola com mérito, entrou na faculdade que queria. Ninguém reparou. Aprendeu a não sonhar.
Fé é solúvel? Igual café em pó?
Pois em meio a tudo, ela se esqueceu de rezar. Esqueceu também quando se esqueceu.
(E, pelo visto, é a única coisa que se esqueceu com sucesso, em anos...)
Por favor, não me analise
Não fique procurando
cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise
profunda, quanto mais eu!
Ciumenta, exigente, insegura, carente
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigência
um grito de carência,
um pedido de amor!
Amor, amor é síntese,
uma integração de dados:
não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
(ninguém abraça um pedaço),
me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeita, amor!
Do livro "Bom dia amor!", 1990.
Mirthes Mathias.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Infinitivo.
A garota tentava se segurar para não cair no louco balancear do ônibus e, mesmo com o frio que fazia em São Paulo naqueles dias, sua blusa fina acabava deixando à mostra a tatuagem no punho, com o símbolo do infinito...
E a outra garota que observava a cena detestava tatuagens. E indiretas.

Existe o telefone que não toca, os amigos que se acomodam com a distância, geográfica ou não, os problemas que não se dissipam com abraços, a cegueira voluntária humana, a paixão que Platão resolveu inventar, o sentimento de bem-estar que não existe.
E a outra garota que observava a cena detestava tatuagens. E indiretas.

Existe o telefone que não toca, os amigos que se acomodam com a distância, geográfica ou não, os problemas que não se dissipam com abraços, a cegueira voluntária humana, a paixão que Platão resolveu inventar, o sentimento de bem-estar que não existe.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Levemente desnecessário.
- Não é que eu precise de um namorado. Apenas não gosto de não ter companhia no frio. E tu sabe, essa cidade é um caos, as coisas são malucas, eu não posso comer mais chocolate (do que já comi) essa semana e uma boa companhia é importante. Um abraço para curar o desespero depois de ver tanto cinza é importante. Uma respiração bem rente ao meu corpo. Alguém para conversar sem sentir dor de cabeça. Alguém para lembrar na hora que eu estiver me divertindo escolhendo um cd qualquer...
- ...
- Tá, eu preciso de um namorado.
- ...
- Tá, eu preciso de um namorado.
terça-feira, 6 de abril de 2010
- Mas você vive machucada, vive se machucando. Por quê?
- Tu realmente acha que eu me machuco porque quero? Eu apenas... me machuco. E depois tento me curar, como qualquer pessoa.
- Parece que teu Merthiolate não é muito bom, olha só quantas marcas e cicatrizes...
- Isso porque tu não viu as que não dá pra enxergar com os olhos... Aí sim tu iria ficar surpreso.
(Porque ás vezes é preferível ter um acidente de carro a sofrer de amor...)
- Tu realmente acha que eu me machuco porque quero? Eu apenas... me machuco. E depois tento me curar, como qualquer pessoa.
- Parece que teu Merthiolate não é muito bom, olha só quantas marcas e cicatrizes...
- Isso porque tu não viu as que não dá pra enxergar com os olhos... Aí sim tu iria ficar surpreso.
(Porque ás vezes é preferível ter um acidente de carro a sofrer de amor...)
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Ser ou não ser... de ninguém.
Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalistas" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam o ouvido do amigo mais próximo e reclamam da solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois?
Será que os grupos Tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação"?
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar na boca, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo inteiro e nele os ingredientes vão além do descompromisso, como não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair mais de um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc. Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. Dificilmente estão apaixonados por quem estão acompanhados, mas gostam da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalida de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas em um dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só pra dizer bom dia, é ter alguém para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar as lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, hoje podemos optar com maior liberdade. Não se trata responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam.
A questão não é casual, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender a amar se relacionando, trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, é ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo e não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para tocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e a tão temida solidão.
Não sei de quem é a autoria, mas gosto desse texto e não é de hoje. E como acréscimo pessoal: eu vou tentar me libertar. Dos meus medos. E qualquer dia desses eu conto quem é o lobo.
Beijo para o D. :)
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalistas" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam o ouvido do amigo mais próximo e reclamam da solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois?
Será que os grupos Tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação"?
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar na boca, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo inteiro e nele os ingredientes vão além do descompromisso, como não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair mais de um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc. Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. Dificilmente estão apaixonados por quem estão acompanhados, mas gostam da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalida de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas em um dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só pra dizer bom dia, é ter alguém para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar as lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, hoje podemos optar com maior liberdade. Não se trata responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam.
A questão não é casual, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender a amar se relacionando, trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, é ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo e não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para tocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e a tão temida solidão.
Não sei de quem é a autoria, mas gosto desse texto e não é de hoje. E como acréscimo pessoal: eu vou tentar me libertar. Dos meus medos. E qualquer dia desses eu conto quem é o lobo.
Beijo para o D. :)
quinta-feira, 18 de março de 2010
Eu pensei tanto nas últimas horas, que decidi dar um tempo dos meus pensamentos e me prender a outras coisas. Investiguei milhares de textos pela faculdade e constatei o alto número de pessoas que já perderam tempo falando e tentando ensinar sobre algo que pouca gente conhece bem, o amor. Não sei se estarei tão bem acompanhada com esses pensamentos alheios, mas ainda são melhores que os meus. Eu tenho muita coisa pra falar mas não sei como dizer... Talvez algo que começasse com "Se tu veio falar comigo por causa de um sorriso, nem precisava ter vindo..." e terminaria com um: "E tu sequer se desculpou. Ou se importou." Só que o que eu colocaria no meio disso ainda é um mistério para mim. Saber que eu tenho que desconsiderar tudo o que me aconteceu nos últimos meses tá me doendo. Eu não acredito no que você não fala diretamente, não acredito no que você sente. Eu não acredito em você. Saber que minha intuição tava latejando com motivo tá me doendo também. Mas é isso mesmo, muita gente passa na nossa vida,
e o que me consola é que essa tristeza metida a falta de ar passa também.
(se tu fores observar, esse texto é até que relativamente velho já. o postei no meu fotolog no dia primeiro de março. e quando se trata de superação, graças a Deus, sou muito mestre. só achei que não deveria ser desconsiderado e muito menos deixar de ser registrado.)
e o que me consola é que essa tristeza metida a falta de ar passa também.
(se tu fores observar, esse texto é até que relativamente velho já. o postei no meu fotolog no dia primeiro de março. e quando se trata de superação, graças a Deus, sou muito mestre. só achei que não deveria ser desconsiderado e muito menos deixar de ser registrado.)
terça-feira, 16 de março de 2010
Sinto informar.
joana diz:
quero de volta
maria diz:
eu não quero nada de volta, só queria que me deixassem em paz
joana diz:
é difícil
é muito mais difícil do que eu achei que fosse ser
maria diz:
é.
mesmo.
eu achei que melhorasse com o tempo. que a gente melhorasse. soubesse 'sair dessa' melhor do que da última vez e parece que isso não tem nada a ver com experiência.
joana diz:
tem a ver com intensidade.
maria diz:
eu chamaria de idiotice, enfim.
joana diz:
isso também.
maria diz:
é.
joana diz:
como fui deixar isso acontecer?
maria diz:
deixamos.
porque somos garotas bonitas, bem-humoradas e idiotas.
joana diz:
nunca mais
nunca mais me machuco
maria diz:
eu achei que nunca mais iria me machucar também.
desculpa te desiludir.
* Os nomes foram trocados. Não pra preservar a identidade de ninguém, não. É que isso pode ser a conversa de QUALQUER garota. Pois é, quem gera tudo isso são vocês. Não reclamem depois, quando não souberem administrar.
Não chorar, não mentir, não amar...
quero de volta
maria diz:
eu não quero nada de volta, só queria que me deixassem em paz
joana diz:
é difícil
é muito mais difícil do que eu achei que fosse ser
maria diz:
é.
mesmo.
eu achei que melhorasse com o tempo. que a gente melhorasse. soubesse 'sair dessa' melhor do que da última vez e parece que isso não tem nada a ver com experiência.
joana diz:
tem a ver com intensidade.
maria diz:
eu chamaria de idiotice, enfim.
joana diz:
isso também.
maria diz:
é.
joana diz:
como fui deixar isso acontecer?
maria diz:
deixamos.
porque somos garotas bonitas, bem-humoradas e idiotas.
joana diz:
nunca mais
nunca mais me machuco
maria diz:
eu achei que nunca mais iria me machucar também.
desculpa te desiludir.
* Os nomes foram trocados. Não pra preservar a identidade de ninguém, não. É que isso pode ser a conversa de QUALQUER garota. Pois é, quem gera tudo isso são vocês. Não reclamem depois, quando não souberem administrar.
Não chorar, não mentir, não amar...
domingo, 7 de março de 2010
Conto de farsas.
Ele tomou a iniciativa, e insistiu. Ele a elogiava, fazia juras de amor, dizia que se lembrava dela com aquelas músicas bonitas que todo mundo diz não gostar, mas sempre se derrete por dentro. Ele não olhava para os seios dela, olhava para os olhos. Ele era sério, tinha planos, queria ter filhos. Não era príncipe, mas tinha vocação para isso, sempre sabia o que ela queria ouvir. E dizia. Ela escutava. Gostava. Ele não a deixava esperando, dava satisfações, a lembrava de tomar remédios. A lembrava o quanto era sortudo por ter ela em sua vida, a apresentou aos melhores amigos, a irmã, aos pais. Sim, aos pais. Ele realmente deveria querer algo mais do que uma transa casual. Devia ser romance, paixão, coisa de pele. Ele mandava mensagens, dizia estar com saudade, fazia ela rir. Sorrir. Ela não roía mais unhas, ele a dava muitas certezas. Planos, viagens. Ele não saía sem ela, e se saía, dizia não gostar.
E ela? Ah, ela. Igualzinha a todas as outras elas que conhecemos, acabou cedendo. Acabou dando. Dando carinho, dando atenção, dando seu coração.
E aí ele, igualzinho a todos os outros eles, a deixou. Não me pergunte o porquê.
Esperava um final feliz?
Em qual galáxia que tu vive?
Ela, igualzinha a todas as outras elas, não acredita mais em contos de fadas. Dessa vez, de verdade.
E isso durará até o próximo ele aparecer, tomar-lhe o coração e o despedaçar.
Acontece.
E ela? Ah, ela. Igualzinha a todas as outras elas que conhecemos, acabou cedendo. Acabou dando. Dando carinho, dando atenção, dando seu coração.
E aí ele, igualzinho a todos os outros eles, a deixou. Não me pergunte o porquê.
Esperava um final feliz?
Em qual galáxia que tu vive?
Ela, igualzinha a todas as outras elas, não acredita mais em contos de fadas. Dessa vez, de verdade.
E isso durará até o próximo ele aparecer, tomar-lhe o coração e o despedaçar.
Acontece.
Loser!
Tá, eu só queria dizer que fiquei todo esse tempo sem postar porque SOU UMA GRANDE IDIOTA. E das melhores.
Eu, jegue, esqueci não só minha senha, mas também meu nome de usuário. Claro que não podemos inocentar o blogger, que me faz criar e-mails à toa só para ter um blog decente, MAS... PUTAQUEPARIU. Foram meses tentando voltar pra isso aqui, tava com saudade, não queria perder meus arquivos (de novo), nem o domínio, enfim. Aí, a minha amiga, a Bee cismou em fazer um blog e pus na cabeça que não iria dormir enquanto não conseguisse reativar isso aqui.
Pois bem, são quase três da manhã, trabalho (cedo) amanhã, mas CONSEGUI.
Depois posto algo decente, isso é só um desabafo NADA inspirado mesmo.
Eu, jegue, esqueci não só minha senha, mas também meu nome de usuário. Claro que não podemos inocentar o blogger, que me faz criar e-mails à toa só para ter um blog decente, MAS... PUTAQUEPARIU. Foram meses tentando voltar pra isso aqui, tava com saudade, não queria perder meus arquivos (de novo), nem o domínio, enfim. Aí, a minha amiga, a Bee cismou em fazer um blog e pus na cabeça que não iria dormir enquanto não conseguisse reativar isso aqui.
Pois bem, são quase três da manhã, trabalho (cedo) amanhã, mas CONSEGUI.
Depois posto algo decente, isso é só um desabafo NADA inspirado mesmo.
(maiaribero, senha de sempre, gmail. otária.)
Beijosnãomeliguem.
Beijosnãomeliguem.
Assinar:
Postagens (Atom)